REFLEXÃO DO MÊS
Outubro de 2014
“Dai.. a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21)
Outubro é o mês para <Render graças>. O tempo no qual Jesus nos introduz no grande mistério da nossa identidade divina e nos põe em guarda sobre a hipocrisia. Seja a que mora no nosso coração, seja a que pode esconder-se atrás das perguntas maldosas e tendenciosas dos outros. Ensina-nos a transformar as suas armadilhas insidiosas em ocasiões oportunas para testemunhar a nossa pertença exclusiva ao Pai e o nosso infinito <render-Lhe graças> por tudo que gratuitamente recebemos.
A profunda dilaceração que sofremos nos afetos mais caros, quando morre um filho ou uma pessoa particularmente amada, leva a focalizar a atenção somente sobre o vazio que deixa, sobre sua falta, sobre a grave perda que nos atingiu. Sentimo-nos credores diante de Deus.
Jesus, ao contrário, com a sua Palavra forte e clara, inequivocável e autorévole, nos convida a alargar os nossos pequenos horizontes e a considerar também todos os dons que recebemos exatamente através do filho, exatamente através daquela pessoa a nós tão cara.
O seu nascimento, os anos felizes transcorridos juntos, o ligame estreitíssimo de amor e de amizade que se criou entre nós, a experiência única de ser pai, mãe, companheiros de vida ou amigos privilegiados, é um patrimônio preciosíssimo que permanecerá para sempre. O verdadeiro drama seria, ao contrário, esquecer a nossa verdadeira identidade, perder a pertença ao Pai, ser privados da plena alegria que nos espera para a eternidade.
D’Ele vem a respiração, a vida, o alegrar-se e o amar, os talentos, o querer e o agir, a semente de eternidade que habita em nós. Somos sinal da Sua luz. Então, não nos sentimos credores mas <devedores agradecidos>, mesmo diante da morte de nosso filho ou de uma pessoa querida.
É a Deus que nós pertencemos e a nenhum outro, nem mesmo a nós mesmos. Nem os nossos filhos nos pertencem. Portanto, somente restituindo-nos a Ele nos tornamos o que somos realmente: Sua imagem e semelhança, pupila dos Seus olhos, esplendor do Seu reflexo.
Refletindo e rezando:
Quando colocamos perguntas a Jesus, quais são as nossas reais intenções? Escutamos a Palavra para crescer n’Ele, para que nos cure ou para usá-la segundo nossas finalidades? Tiramos de Deus o que é Seu e Lhe atribuímos o que não o é: males, desgraças, desesperos? Peçamos a Maria, Mãe Consoladora, para ajudar-nos a ter um coração agradecido e sincero capaz de discernir o que é de Deus do que é somente fruto do nosso interesse pessoal.
Por Andreana Bassanetti (extraído e traduzido da página eletrônica: http://www.figlincielo.it)
Ensina-me Senhor, a não tanto perguntar, mas silenciar como Maria para escutar o seu amor, que cuida de todos os meus dias!!!
Linda e verdadeira mensag