Reflexão do mês de Novembro

“Quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas…” (Mc 13,29)

Novembro é o mês que Jesus nos convida a “estarmos Prontos”. O tempo no qual Ele nos recomenda estarmos sempre vigilantes e prestarmos particular atenção ao mundo que nos circunda, aos eventos que sucedem, às coisas que acontecem a nós pessoalmente dia após dia. Nos chama a dar ouvidos à sua linguagem para saber interpretar o significado que subentendem, a pedagogia divina para colher, os ensinamentos a adotar.

Através dos exemplos concretos que a natureza nos apresenta, devemos aprender a perscrutar a realidade que nos supera. Ir além das coisas que frequentemente vemos, com olhos novos, os olhos da fé, para saber intuir a proximidade amorosa e primorosa de Jesus e dos nossos entes queridos que estão n’Ele. Por eles atingimos a força para superar as nossas fragilidades, a nossa dor, os momentos escuros da vida. Nos protegem, nos conduzem ao Céu e nos esperam amorosamente.

Quando vivemos a crua realidade da morte de nosso filho, de nossa filha, da pessoa que amamos, imediatamente vemos somente o mal que traz consigo. O estrago interior, a dilaceração dos afetos mais caros, o vazio que nos deixou, o desespero profundo que nos impede de viver o presente e programar o futuro. Estamos sob a terra, na tumba com os nossos entes queridos. A vida parece ter terminado. Mas o Deus de toda consolação vem em nossa ajuda.

Hoje quer instruir também a nós, como fez com os seus discípulos e nos sussurra ao coração: quando virdes a morte na face, quando tudo se obscura, tenhas bem presente que Eu estou presente, Eu estou contigo! Ele é mais íntimo do que o nosso íntimo. Mais alto do que a nossa parte mais alta. O mais interno de cada coisa, porque todas as coisas existem n’Ele. O mais externo, porque está além de todas as coisas. Presente e ausente, porque presente o conhecemos, porque ausente o procuramos. Ele é o nosso tudo, como se tornou para todos os nossos entes queridos que estão no Céu. Vivamos, portanto, alegremente em comunhão com eles.

 Refletindo e Rezando:

Estou dentro da prisão da morte e para no escuro dos acontecimentos dolorosos ou acolho o convite de Jesus e vou além? Estou fechado dentro de mim mesmo ou consigo fazer-me iluminar, consolar pela preciosa presença do Consolador?

Peçamos a Maria, nossa Mãe consoladora, para ajudar a esperar contra toda esperança, como fez ela, também quando Jesus agonizante morreu na cruz, para viver, já aqui e agora, a Sua presença viva e dos nossos amados que estão n’Ele.

traduzido do site figli in cielo

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