O amor não é só mais uma forma de viver; é a única…
Ágape, Eros ou Philia?
Você é quem escolhe. A verdade está no amor que liberta, que pode machucar, mas não prejudicar.
Retirando o amor romântico das grandes poesias e aprendendo que o amor sobrevive após os tempos das paixões quando ainda podemos encontrar no outro muito mais do que aquilo que ele pode ofertar.
Quando os defeitos são apenas características e as tristezas são apenas paisagens desérticas vistas da janela de um trem em movimento.
O amor restaura a nossa vida quando percebemos que a vida de alguém ainda seria uma resposta para que possamos ser desprendido do retorno do amor do outro.
Inacreditável e inabalável é o amor quando ele supera a dor que se fez nascente no sofrimento recebido.
O amor que se envolve com a saudade e se faz grande nas lembranças e que não desiste de amar.
Na metáfora do coração encontra-se a dor encarnada pelo amor que se faz presente no toque ausente de um abraço.
O verdadeiro amor ensina que no sofrimento encontramos mais uma causa de se compreender a vida.
O sentido da vida está imerso no amor. O amor se faz necessário para que a vida se prolongue em histórias, contos e sonhos.
Amor real é aquele que cresce aos nossos olhos quando as pessoas deixam de ser transparentes e encontram aconchego em nossos corações. Quando faz o desalojado de esperança que encontramos pela rua da vida se envolver em nosso olhar esperançoso.
O amor desencanta os corações mais duros, quando encontra nas mãos do outro o calor de quem se desprende dos conceitos e deseja ser apoio.
O amor à vida humana está em meu sacrário. Meu sagrado é a humanidade.
Continuamente sigo acreditando e amando o ser humano, talvez porque eu ainda acredite em mim ou porque Deus ama a todos nós.
Pois mesmo após ver o Seu filho na cruz, Deus também continua crendo na conversão de quem olha apaixonadamente para a ressurreição de Jesus.
Eliete Gomes