Reflexão do mês de março de 2014

REFLEXÃO DO MÊS

 

Março de 2014

 

“ …e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha …” (Mt 17,1)

 

Março é o mês da’ <Alta Montanha>. O tempo no qual Jesus quer tomar-nos consigo e como seus amados discípulos para fazer-nos subir com Ele sobre uma <alta montanha>. Quer fazer-nos contemplar e saborear antecipadamente o esplendor da sua glória de Filho de Deus, o Amado, no Qual o Pai põe todo seu agrado.

A mesma transfiguração que agora faz resplandecer os nossos filhos no Céu, podemos viver também nós aqui e agora, se escutamos e cumprimos a sua Palavra, se caminhamos com Ele, por Ele, n’Ele, segundo a Sua vontade. Também nós desde agora podemos ser transfigurados à Sua imagem e semelhança, como os nossos filhos que nos precederam no Reino, toda vez que subimos com Ele, num lugar à parte, sobre uma<alta montanha>.

Quem vive a tremenda experiência da morte de um filho, de uma filha, de uma pessoa querida, desde o primeiro momento, porquanto dolorosíssimo, não pode fazer menos do que sentir dentro uma força propulsora que o impulsiona a ir além, a esperar contra toda esperança. Porquanto ferido de morte, o nosso coração sente e crê que um amor tão grande não pode acabar.

Nasce dentro um desejo de vida que desde o profundo nos faz subir até o Céu, aos limites do Mistério, à procura do filho, da verdade, para descobrir o verdadeiro Rosto de Deus. Somente olhando para ele os nossos rostos não permanecerão confusos e poderão se tornar radiantes.

Cada vez que nos abandonamos a ele com confiança, num lugar à parte, longe da agitação das coisas do mundo, das palavras inúteis e enganadoras dos falsos profetas, cada vez que escutamos e aderimos à sua Palavra e nos nutrimos d’ele na Eucaristia, subimos com ele sobre a <alta montanha>. A Sua luz transfigurante, imortal, entra em nós, nos prende, nos transforma e nos transfigura. O nosso rosto se torna resplendente, espelho de vida divina, irradiado pela mesma luz que agora ilumina os nossos filhos amados, segundo a promessa que nos fez o Pai: <Vou levá-los para minha santa montanha, vou fazê-los felizes em minha casa de oração>. (Is 56,7)

Refletindo e rezando:

Estou consciente que quando subo sobre a alta montanha com Ele a Sua luz transfigurante fará resplandecer a minha cruz? Estou convencido que a proximidade com Jesus irradia uma luz que nenhuma sombra, nem mesmo a morte, pode obscurecer? Aquilo que eu acreditava ser uma punição se transformou em eleição, a desgraça em graça, a morte em vida nova? Peçamos a Maria, Mãe Consoladora, para ajudar-nos a escutar docilmente a Sua Palavra para que se cumpra em nós.

Por Andreana Bassanetti, extraído e traduzido da página www.figlincielo.it

Nossos próximos encontros:

Caríssimos,
 
O encontro do nosso Grupo será no próximo final de semana:
 
JACAREÍ:                                            Sábado, dia 15, às 17hs, na Paróquia Santa Cecília  (Completando 1 ano de encontros)
 .
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS:             Domingo, dia 16, às 15hs, na Capela do Hospital Antoninho da Rocha Marmo.
 
BARRETOS:                                        Domingo, dia 16, às 15hs, no salão paroquial da Catedral do Divino Espírito Santo.
 
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Fraternalmente
 
Grupo de Reflexão “Filhos no Céu”
 

O amor verdadeiro nos ensina o desapego.

O amor verdadeiro nos ensina o desapego

 

Há sempre um momento na vida que é preciso compreender que nada é nosso, que temos como nosso a vida e a alma.

Precisamos compreender que o amor é valioso e corretamente perfeito quando encontramos nele a força movedora para nossas ações e nossas atitudes.

O amor não pode ser usado como razão de apego, pois o amor verdadeiro permite a despedida, mesmo que doa dentro de quem fica, mas ao ver que a outra pessoa parte e não sofre, o amor ensinará o significado da liberdade e fará todos a viverem sem dor.

O amor verdadeiro dita que nada é para sempre, que tudo passa, que a alegria perpétua é na eternidade, mas que as doces lembranças já são suficientes para fazer da mundo um ótimo lugar para se contar história.

O amor verdadeiro sente saudade, mas não se desvencilha da esperança, fica firme com ela, sabe que após a esquina há um tempo onde é possível encontrar a quem se amou e partiu.

O amor verdadeiro dá valor a vida, dá valor a presença, pois mesmo em meio a adversidades materiais, a presença de quem se ama ainda é a maior riqueza.

O amor verdadeiro exalta o ser com a felicidade do outro, mesmo quando a própria felicidade está sob o esconderijo de alguma sombra.

O amor verdadeiro não permite que seja feito algo ruim, pois o amor é a antítese do ódio e só por essa razão nenhum mal pode ser feito em nome do amor. E, se por acaso alguém disser que fez algum tipo de mal por amor, não foi o amor a razão verdadeira e sim a falta dele.

O amor quando real se inova, não permite que tudo seja igual, ele enaltece o humano com suas qualidades, independente dos seus defeitos, amor verdadeiro enxerga os defeitos e convive caridosamente com eles.

O amor não inveja, não sente ciúmes, não mente, não perde o caminho, apenas permite que tudo em sua volta aconteça por razão do amor.

O amor verdadeiro não é apego. É liberdade para não ter onde repousar a cabeça, é liberdade para compreender que a cada dia basta a sua própria preocupação, o amor verdadeiro é liberdade para se entregar à cruz, porém com o amor sofre-se o corpo, mas a alma não.

E por fim o amor verdadeiro não se apega a nada que nos leva a morte, porque para o amor tudo é vida e vida que se ressuscita no amor verdadeiro que é Deus.

 

Eliete Gomes